A Bahia é o segundo maior Estado em números de mortes decorrentes de intervenção policial, de acordo com informações repassadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Os dados foram fornecidos ao MP-BA pelo Setor Geral de Estatísticas da Polícia Civil. Foram 340 mortes em decorrência de intervenção policial em 2015 e 387 casos em 2016, um aumento de 13,82% de um ano para o outro.
Com os dados atualizados pelo MP-BA, a Bahia sobe para segundo lugar tanto em 2015, quando o Estado do Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar com 523 mortes por militares, como em 2016, que o Estado de São Paulo registrou 519 mortes.
Procurado, o MP-BA não se pronunciou quanto ao número fornecido ao CNMP, nem comentou sobre o posicionamento da Bahia no ranking. “Os números do MP-BA ainda não foram finalizados. Estamos tentando verificar com o CNMP esse número indicado no relatório”, afirmou a assessoria do MP-BA.
O próprio CNMP afirmou, no relatório, que “não se alcançou o patamar desejado quanto à alimentação das ocorrências no sistema, seja por falta de informações repassadas pelos próprios órgãos de segurança pública, seja pela falta de manutenção pelo MP de alguns Estados”.
Ainda de acordo com o relatório, os dados deveriam ser coletados e fornecidos pelo MP de cada Estado. “Tais dados deveriam ser coletados pelo Ministério Público com base em diversas fontes, a exemplo de seus próprios membros, órgãos policiais, jornais, etc., e centralizados em um único setor, o qual, antes do lançamento, deveria se certificar da veracidade das informações”, afirmou o CNMP.
O Conselho afirmou, ainda, que a letalidade policial é “uma das maiores preocupações do CNMP” e que um grupo de trabalho sobre o tema será formado.
Com os dados atualizados pelo MP-BA, a Bahia sobe para segundo lugar tanto em 2015, quando o Estado do Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar com 523 mortes por militares, como em 2016, que o Estado de São Paulo registrou 519 mortes.
Procurado, o MP-BA não se pronunciou quanto ao número fornecido ao CNMP, nem comentou sobre o posicionamento da Bahia no ranking. “Os números do MP-BA ainda não foram finalizados. Estamos tentando verificar com o CNMP esse número indicado no relatório”, afirmou a assessoria do MP-BA.
O próprio CNMP afirmou, no relatório, que “não se alcançou o patamar desejado quanto à alimentação das ocorrências no sistema, seja por falta de informações repassadas pelos próprios órgãos de segurança pública, seja pela falta de manutenção pelo MP de alguns Estados”.
Ainda de acordo com o relatório, os dados deveriam ser coletados e fornecidos pelo MP de cada Estado. “Tais dados deveriam ser coletados pelo Ministério Público com base em diversas fontes, a exemplo de seus próprios membros, órgãos policiais, jornais, etc., e centralizados em um único setor, o qual, antes do lançamento, deveria se certificar da veracidade das informações”, afirmou o CNMP.
O Conselho afirmou, ainda, que a letalidade policial é “uma das maiores preocupações do CNMP” e que um grupo de trabalho sobre o tema será formado.
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